Décima segunda reunião geral - quarta-feira, dia 12 de maio de 2021
Hoje, dia 12 de maio, os pibidianos expuseram um pouco de suas experiências sobre as atividades que estão realizando com os alunos. Essa tem sido a dinâmica das últimas reuniões. E, hoje, a supervisora Mércia e os pibidianos de seu grupo iniciaram as apresentações.
Por meio da criação de um perfil no Instagram, os estudantes do grupo supervisionado pela professora Mércia estão aplicando atividades muito interessantes, desenvolvendo práticas de produção textos de cunho argumentativo. Muito coerente o modo/meio pelo qual estão conduzindo as atividades no que diz respeito à proposta da Pedagogia dos Multiletramentos. Possibilitar aos alunos o trabalho com a produção de textos que vão ser publicados num ambiente em que eles interagem é importante porque eles entendem, com isso, que os seus escritos não serão descartados. E, mais que isso, eles vão entender que podem contribuir com suas ideias, com suas produções e com seus discursos para elevar a qualidade das publicações que se propagam no Instagram.
Na atual conjuntura, a ressignificação das práticas escolares já não significa uma escolha. Quer dizer isso, no mínimo, que as práticas discursivas devem se adequar ao contexto sócio-histórico-cultural. Nas mídias digitais, há uma profusão de textos multimodais.
Além disso, a familiaridade que os estudantes têm com as redes sociais favorecem a escrita de textos, tendo em vista a linguagem espontânea, já que nesses espaços de interação, as pessoas não estão preocupadas com convenções de cunho gramatical. Essa tendência, de cera forma, diminui o entrave que as pessoas têm com a escrita quando se veem pressionadas por regras (e irregularidades) e pelas convenções da linguagem formal.
Isso não significa, porém, que a revisão linguística deva ser dispensada, mas que a construção de sentidos no texto e o pensamento fluido não devem ser suplantados pelo mito da linguagem única, fundamentada em políticas linguísticas repressoras ou por um conjunto de regras. Nesse sentido, cabe salientar que não se deve negar às pessoas o acesso e a aprendizagem da variedade formal da língua. Por outro lado, não se pode subestimar a linguagem espontânea, por meio da qual as pessoas se comunicam, constroem sentidos, de forma autêntica e legítima.
Voltando às apresentações, seguimos com as explicações sobre contexto das nossas reuniões, do andamento dos nossos planos de ação e das atividades que os meus companheiros estão aplicando nas turmas, que envolvem as tipologias textuais, com ênfase na descrição e na narração, e sobre o gênero textual crônica. Iniciei explicando o projeto sobre o webjornalismo, retomando as apresentações de um dos trabalhos dos alunos para O Debate, o nosso webjornal.
As explicações seguiram com as companheiras Wanneska, Mirele, Kissya e Nadja, que apresentaram e explicaram de forma elucidativa as suas propostas de atividades sobre o texto descritivo.
Mais adiante, Jonathan e Venicius discorreram sobre o questionário de sondagem que aplicaram com as turmas e como eles estão fazendo a análise dos dados coletados. Wanneska ainda explicou o projeto de leitura literária intitulado “Me Lendo".
Por fim, ficou combinado que retomaríamos as apresentações na próxima reunião. E os professores Fernando e Andrea finalizaram com suas ponderações e sugestões para os nossos projetos.
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