Décima sétima reunião geral - Quarta-feira, dia 1º de setembro
Nesta quarta-feira, dia 1º de setembro, o professor Fernando iniciou a reunião tratando de questões relacionadas à finalização do relatório parcial. Em seguida, a professora Andrea propôs uma discussão acerca do retorno às aulas presenciais, fator sobre o qual as supervisoras Mércia e Socorro, que já retornaram às aulas presenciais, expuseram as condições e o modo segundo os quais estão ocorrendo suas aulas e realizando atividades.
Na ocasião, as professoras expuseram suas considerações a respeito das dificuldades quanto à aplicação das propostas de atividades dos pibidianos. De fato, como presumíamos, com a fala das professoras, constatamos que a suspensão das aulas remotas tornou-se um empecilho visto que dificultou a interação com o grupo de pibidianos.
Nós, que vimos acompanhando o empenho e os esforços dos licenciandos em vista de contribuir com ideias interessantes e apropriadas ao ensino para a sociedade contemporânea, podemos avaliar o quanto estava sendo proveitoso para os alunos participar das atividades com a possibilidade de dispor das estratégias e recursos acessíveis nas plataformas digitais.
Lamentavelmente, chegamos ao ponto de interromper os planos de ação que vimos desenvolvendo com os alunos porque - sabemos - não há, de fato, o interesse voltado à melhoria da qualidade da educação. Se isso fosse prioridade, haveria, minimamente, uma análise por parte das secretarias sobre a abordagem do ensino híbrido e o seu potencial para o ensino.
Penso que a volta às aulas presenciais, da forma como está ocorrendo, pode significar um retrocesso visto que não teremos condições para a implantação do ensino híbrido, o que inviabiliza a possibilidade de unificação das estratégias do ensino on-line às estratégias próprias do ensino presencial.
Nas aulas síncronas, por exemplo, dispomos das vantagens de utilizar os recursos didáticos multimodais que elaboramos para explorar os assuntos estudados com mais sofisticação. Na sala de aula, não temos acesso às plataformas que utilizamos para os alunos realizarem atividades que agregam outras formas de expressão além da escrita.
Quando articulamos essa abordagem às aulas assíncronas, os estudantes têm a possibilidade de intensificar os estudos por meio do acesso a todos os materiais produzidos, inclusive às aulas que são gravadas e disponibilizadas para eles acessarem sempre que necessário e possível. Se conseguíssemos, então, articular essas modalidades às especificidades das aulas presenciais, indubitavelmente, alcançaríamos melhores resultados.
É lamentável, pois, voltar à sala de aula e termos de nos contentar com o livro didático e o quadro com recursos didáticos depois de termos trabalhado com a abordagem multimodal, o que favoreceu em demasiado a elaboração de aulas mais dinâmicas e mais ricas em recursos. Em poucos segundos, podemos mudar de recurso, que varia entre um vídeo elucidativo que dá continuidade aos assuntos abordados: um poema, uma música, uma entrevista, um debate, uma peça teatral, uma plataforma por meio da qual podemos elaborar e aplicar um jogo educativo, entre outras forma de abordagem.
Tenho a convicção de que o melhor método, nessa conjuntura, é dispor do modelo de ensino híbrido com todos os meios, modos e recursos intrínsecos a ele, ou seja, voltar às aulas presenciais podendo alternar com as aulas remotas, usufruindo de todas as possibilidades de ambos os métodos. Assim, nada do que temos construído ficaria perdido.
Mas, ora!... A quem compete, no âmbito da administração, da gestão, das secretarias de Educação, essa percepção, esse entendimento e, por conseguinte, a mobilização de ações que nos possibilitem realizar um trabalho mais elaborado e adequado às necessidades educacionais dessa conjuntura?
Ainda a respeito do assunto, seguimos com as contribuições da professora-pesquisadora Alessandra Miranda, mestranda do PROFLETRAS-UFAL, a qual discorreu sobre o retorno às aulas presenciais, apresentou suas reflexões para o reingresso ainda no contexto da pandemia e apresentou a abordagem utilizada em suas aulas.
Além de tudo isso, a professora Andrea levou ao debate uma questão muito importante para a formação docente, que diz respeito à experiência com a literatura, o que suscitou uma reflexão acerca da formação docente e o papel do professor na formação do aluno leitor, destacando a relevância de uma abordagem de temas diversificados e a imersão nas literaturas que abordem a diversidade de etnias e de questões sociais.
Na ocasião, as professoras expuseram suas considerações a respeito das dificuldades quanto à aplicação das propostas de atividades dos pibidianos. De fato, como presumíamos, com a fala das professoras, constatamos que a suspensão das aulas remotas tornou-se um empecilho visto que dificultou a interação com o grupo de pibidianos.
Nós, que vimos acompanhando o empenho e os esforços dos licenciandos em vista de contribuir com ideias interessantes e apropriadas ao ensino para a sociedade contemporânea, podemos avaliar o quanto estava sendo proveitoso para os alunos participar das atividades com a possibilidade de dispor das estratégias e recursos acessíveis nas plataformas digitais.
Lamentavelmente, chegamos ao ponto de interromper os planos de ação que vimos desenvolvendo com os alunos porque - sabemos - não há, de fato, o interesse voltado à melhoria da qualidade da educação. Se isso fosse prioridade, haveria, minimamente, uma análise por parte das secretarias sobre a abordagem do ensino híbrido e o seu potencial para o ensino.
Penso que a volta às aulas presenciais, da forma como está ocorrendo, pode significar um retrocesso visto que não teremos condições para a implantação do ensino híbrido, o que inviabiliza a possibilidade de unificação das estratégias do ensino on-line às estratégias próprias do ensino presencial.
Nas aulas síncronas, por exemplo, dispomos das vantagens de utilizar os recursos didáticos multimodais que elaboramos para explorar os assuntos estudados com mais sofisticação. Na sala de aula, não temos acesso às plataformas que utilizamos para os alunos realizarem atividades que agregam outras formas de expressão além da escrita.
Quando articulamos essa abordagem às aulas assíncronas, os estudantes têm a possibilidade de intensificar os estudos por meio do acesso a todos os materiais produzidos, inclusive às aulas que são gravadas e disponibilizadas para eles acessarem sempre que necessário e possível. Se conseguíssemos, então, articular essas modalidades às especificidades das aulas presenciais, indubitavelmente, alcançaríamos melhores resultados.
É lamentável, pois, voltar à sala de aula e termos de nos contentar com o livro didático e o quadro com recursos didáticos depois de termos trabalhado com a abordagem multimodal, o que favoreceu em demasiado a elaboração de aulas mais dinâmicas e mais ricas em recursos. Em poucos segundos, podemos mudar de recurso, que varia entre um vídeo elucidativo que dá continuidade aos assuntos abordados: um poema, uma música, uma entrevista, um debate, uma peça teatral, uma plataforma por meio da qual podemos elaborar e aplicar um jogo educativo, entre outras forma de abordagem.
Tenho a convicção de que o melhor método, nessa conjuntura, é dispor do modelo de ensino híbrido com todos os meios, modos e recursos intrínsecos a ele, ou seja, voltar às aulas presenciais podendo alternar com as aulas remotas, usufruindo de todas as possibilidades de ambos os métodos. Assim, nada do que temos construído ficaria perdido.
Mas, ora!... A quem compete, no âmbito da administração, da gestão, das secretarias de Educação, essa percepção, esse entendimento e, por conseguinte, a mobilização de ações que nos possibilitem realizar um trabalho mais elaborado e adequado às necessidades educacionais dessa conjuntura?
Ainda a respeito do assunto, seguimos com as contribuições da professora-pesquisadora Alessandra Miranda, mestranda do PROFLETRAS-UFAL, a qual discorreu sobre o retorno às aulas presenciais, apresentou suas reflexões para o reingresso ainda no contexto da pandemia e apresentou a abordagem utilizada em suas aulas.
Além de tudo isso, a professora Andrea levou ao debate uma questão muito importante para a formação docente, que diz respeito à experiência com a literatura, o que suscitou uma reflexão acerca da formação docente e o papel do professor na formação do aluno leitor, destacando a relevância de uma abordagem de temas diversificados e a imersão nas literaturas que abordem a diversidade de etnias e de questões sociais.
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